Um estudo realizado pela Universidade Yale, nos Estados Unidos, levantou preocupações sobre os efeitos colaterais das vacinas contra a covid-19. De acordo com os cientistas, houve relatos de uma doença rara chamada “síndrome pós-vacinação”.
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Segundo a pesquisa, publicada na quarta-feira 19, a síndrome apresenta sintomas como fadiga, dificuldade para fazer exercícios, névoa cerebral (momentos de confusão mental), zumbido no ouvido e tontura.
Descobertas preliminares do estudo sobre a vacinação contra a covid-19
Além disso, os pesquisadores descobriram alterações nas células imunológicas dos vacinados. Trata-se de uma reativação de um vírus chamado Epstein-Barr, além da persistência de uma proteína do coronavírus no sangue dos afetados.
“Quero enfatizar que isso ainda é um trabalho em andamento”, disse Akiko Iwasaki, imunologista da Universidade Yale, ao jornal norte-americano The New York Times. “Não é como se o estudo tivesse determinado o que está deixando as pessoas doentes, mas é o primeiro tipo de vislumbre do que pode estar acontecendo dentro dessas pessoas.”
Especialistas observaram que as descobertas não eram conclusivas por si só. John Wherry, diretor do Instituto de Imunologia da Universidade da Pensilvânia, afirmou ao The New York Times que “uma das coisas mais importantes é tentar entender o que realmente está acontecendo”.
De dezembro de 2022 a novembro de 2023, a equipe de Iwasaki coletou amostras de sangue de 42 pessoas com síndrome pós-vacinação. Aqueles que apresentavam a condição tinham a saúde inferior à média dos norte-americanos.
Os sintomas da síndrome pós-vacinação foram comparados com os do pós-covid. Isso revela semelhanças como a reativação do vírus Epstein-Barr. Além disso, pessoas com a condição mostraram níveis elevados da proteína spike do coronavírus de 26 a 709 dias depois da vacinação.
