O Departamento Federal de Investigação (FBI) dos Estados Unidos apura se o autor do assassinato de Charlie Kirk agiu por conta própria ou como parte de uma organização criminosa.
A agência já deteve Tyler Robinson, de 22 anos, possível assassino do líder conservador. Agora, os investigadores analisam se outras pessoas colaboraram com o crime ou deixaram de alertar as autoridades.
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Dan Bongino, vice-diretor do FBI, afirmou nesta segunda-feira, 15, que as autoridades estão apurando cada detalhe da atuação de Robinson. Durante entrevista ao programa “America’s Newsroom”, da Fox News, ele afirmou que “nenhuma pista será ignorada”.
O vídeo que mostra o atirador pulando de um telhado depois do disparo se tornou peça-chave na investigação. Segundo Bongino, as imagens ajudaram os agentes a identificar elementos forenses que conduziram à prisão do suspeito.

O vice-diretor também confirmou que Robinson demonstrava comportamentos agressivos e tendências violentas antes do ataque. Colegas de trabalho e familiares relataram uma mudança de comportamento, marcada por isolamento social e crescente radicalização política.
FBI liga crime a radicalização ideológica
Charlie Kirk, morto em 10 de setembro aos 31 anos, era conhecido por sua atuação como comentarista e ativista cristão e conservador. De acordo com Bongino, o assassino escolheu Kirk por motivos políticos e havia demonstrado essa intenção com antecedência.
“Se foi um esforço maior, se houve algum tipo de auxílio e cumplicidade, seja financeiro ou de alguém que sabia dos detalhas e não relatou, estamos investigando”, disse Bongino. “Não sobrará pedra sobre pedra.”
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Por fim, ele ainda elogiou a velocidade da resposta da agência, que resolveu o caso em “apenas 33 horas”. “Da próxima vez, quando houver uma crise, vamos analisar o que podemos fazer melhor”, argumentou. “Podemos fazer melhor do que isso.”