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Zelensky confirma reunião com Trump em Nova York

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, confirmou neste sábado, 20, que voltará a se reunir com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na próxima semana, durante a Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York. 

O encontro de Zelensky e Trump ocorre em meio a uma nova escalada de ataques russos contra cidades ucranianas e tem como foco discutir garantias de segurança que poderiam sustentar um eventual acordo de paz.

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“Gostaria de receber os sinais, de saber quão perto estamos de entender que as garantias de segurança de todos os parceiros são aquelas de que precisamos”, declarou Zelensky a jornalistas em Kiev, segundo a Bloomberg News. 

donald trump
Os presidentes Volodymyr Zelensky, da Ucrânia (à esq), e Donald Trump, dos Estados Unidos (à dir), durante um encontro na Casa Branca – 28/2/2025 | Foto: Reuters

O presidente ressaltou que a Ucrânia já estruturou uma proposta com respaldo europeu e aguarda o posicionamento dos EUA: “Preparamos a base para garantias de segurança que a Europa está pronta para adotar, levando em conta que os Estados Unidos também estarão nesse processo”.

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O encontro com Trump está previsto para depois de suas participações na ONU: o líder americano discursará na próxima terça-feira, 22, enquanto Zelensky falará no dia seguinte. Além disso, está programada uma reunião paralela entre as primeiras-damas dos dois países.

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O anúncio acontece em meio a novos bombardeios: de acordo com o governo ucraniano, mais de 500 drones e 40 mísseis foram disparados pela Rússia nos últimos dias, deixando pelo menos três mortos. O Kremlin tem afirmado que a presença de militares ocidentais na região seria considerada uma ameaça direta a Moscou.

Posicionamento de Trump sobre a guerra

Presidente dos EUA, Donald Trump | Foto: Casa Branca/FlickrPresidente dos EUA, Donald Trump | Foto: Casa Branca/Flickr
Presidente dos EUA, Donald Trump | Foto: Casa Branca/Flickr

Trump tem alternado declarações sobre a guerra: promete “sanções severas” contra Moscou se contar com o apoio integral da Otan, mas já sinalizou disposição em cortar o envio de armas a Kyiv. Desde que voltou à Casa Branca, o republicano disse que poderia encerrar o conflito “em 24 horas”.

Enquanto isso, o presidente russo Vladimir Putin segue rejeitando uma cúpula bilateral com Zelensky, mas já chegou a convidar o líder ucraniano a ir a Moscou — proposta ignorada por Kyiv.

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