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Áudio revela que ministra interrompe agenda para atender Janja

Uma gravação de áudio em poder da Comissão de Ética da Presidência da República (CEP) revela a influência da primeira-dama Janja da Silva no Ministério das Mulheres e principalmente privilégios no atendimento. Janja, segundo relato da própria ministra Cida Gonçalves, recebe um grau de atenção diferente de ministros do governo, que despacham no Palácio do Planalto.

Segundo o jornal Estadão, a CEP analisaria nesta segunda-feira, 24, denúncia de assédio moral contra a ministra das Mulheres. Em conversa com a sua equipe, a ministra indicou que costuma interromper compromissos para atender chamados de última hora de três pessoas: a primeira-dama Janja, o presidente Lula e o ministro da Casa Civil, Rui Costa. 

Áudio: “Isso se chama hierarquia, respeito à autoridade”

A ministra afirma, no entanto, que não faria o mesmo nem sequer com os ministros Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Márcio Macedo (Secretaria-Geral da Presidência). Assim como a própria Cida, ambos podem ser alvo da reforma ministerial de Lula.

“Na hora que estou com tudo organizado o presidente chama, a Janja chama, Rui chama. O Palácio chamou, o presidente chamou tem que deixar tudo. Rui chamou tem que deixar tudo. Os únicos que eu consigo enrolar são o Márcio e o Padilha. Os outros não consigo. Isso se chama hierarquia, respeito à autoridade”, disse Cida.

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A ministra falava a subordinadas sobre a imprevisibilidade de sua agenda ministerial, que ela mesmo considerava um “inferno”. Cida tentava assim rebater queixas sobre a complicação que era acessá-la. Ela também cobrava mais agilidade das secretarias nacionais que compõem a equipe. Conforme a chefe da pasta, não poderia haver “mini ministérios”.

O Estadão diz que perguntou ao Ministério das Mulheres, com base na gravação, a razão pela qual Janja mereceria prioridade em detrimento dos ministros de Estado. A pasta negou haver tratamento especial.

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