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Cid é um fanfarrão e denúncia é fantasiosa, diz defesa de Braga Netto à CNN

O advogado do general Walter Braga Netto, José Luis Oliveira Lima, afirmou, em entrevista à CNN nesta quarta-feira (19), que o ex-ajudante de ordens Mauro Cid mente em sua delação premiada. Além disso, o advogado classificou a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República na noite de terça-feira (18) como “fantasiosa”.

“Nada do que Mauro Cid diz é verdade. Nada. Ele é um fanfarrão. Ele mente descaradamente”, disse Oliveira Lima.

Ao ser questionado sobre a declaração de Cid de que Braga Netto teria entregado dinheiro a um “kid preto” para financiar ações para um golpe de Estado, o advogado comentou em tom irônico: “É curioso que uma pessoa que presta onze depoimentos, apenas no último se lembre de um detalhes simples, que é a entrega do dinheiro. Evidentemente esse homem é um mentiroso.”

No decorrer da entrevista, Oliveira Lima levantou dúvidas sobre o teor da denúncia oferecida pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, na noite de ontem.

“Essa denúncia é fantasiosa, fruto da criatividade intelectual do Ministério Público. Qual fato novo foi trazido neste denúncia? Qual prova cabal que foi apresentada nessa peça de 272 páginas?”, questionou.

Entenda denúncia da PGR

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, ofereceu denúncia contra 34 pessoas na investigação que aponta uma trama golpista no país que teria o objetivo de manter Jair Bolsonaro (PL) na presidência mesmo após sua derrota nas eleições de 2022.

O ex-presidente foi um dos denunciados na peça de Gonet, acusado dos seguintes crimes:

  • organização criminosa armada;
  • tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
  • golpe de Estado;
  • dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União, e com considerável prejuízo para a vítima;
  • e deterioração de patrimônio tombado.

Gonet entendeu que, como apontou a Polícia Federal (PF), o ex-presidente seria responsável por liderar a organização criminosa citada.

Próximos passos

Assinada por Gonet, a denúncia foi enviada ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), relator do caso na Corte.

Com a apresentação da denúncia, Moraes dará o prazo de 15 dias para os advogados de Bolsonaro apresentarem defesa e eventuais contestações. Se assim houver, o ministro abrirá vista à PGR para responder aos questionamentos em até cinco dias.

A seguir, a denúncia volta ao STF e Moraes avaliará a acusação e os argumentos da defesa. Não há prazo para a análise.

Quando o caso estiver apto para julgamento, o ministro liberará a denúncia para análise da Primeira Turma do STF, que julgará o caso e decidirá se transformará os 34 denunciados em réus ou não.

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