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Penitenciária de Mossoró: um ano após fuga, governo inicia obra de muralha

O Ministério da Justiça e Segurança Pública começou nesta semana a obra da muralha ao redor da Penitenciária Federal em Mossoró (RN). A unidade registrou a primeira fuga no Sistema Penitenciário Federal, que é de segurança máxima, em fevereiro do ano passado.

Além da muralha, torres de segurança serão erguidas — nos mesmos moldes da Penitenciária de Brasília. O valor aproximado da obra é de R$ 37 milhões.

Em abril de 2024, no dia em que os dois fugitivos no presídio foram recapturados, o secretário nacional de Políticas Penais do Ministério da Justiça, André Garcia, disse em entrevista à CNN que estava em construção, à época, a muralha na unidade de Porto Velho e que no segundo semestre do ano passado seriam iniciadas as obras em Mossoró.

“Vai ter muralhas em todas as unidades. Estamos construindo neste momento a da Penitenciária Federal de Porto Velho e no segundo semestre vamos iniciar na penitenciária de Mossoró. Em 2025 vamos construir mais duas”, afirmou Garcia na ocasião.

O começo da obra atrasou e a unidade em Rondônia também não está pronta como previsto.

Outros pontos, porém, foram incrementados após a fuga inédita. Foram compradas 11 novas viaturas semiblindadas, 194 câmeras digitais de segurança e 12 novos televisores de monitoramento foram instalados.

Além disso, drones de vigilância e de atividades de reconhecimento foram colocados em uso; bem como leitores faciais para acesso às áreas da penitenciária, reforço de toda iluminação da unidade, reforços estruturais nas celas e implantação e treinamento de um novo plano de defesa da unidade.

O contrato com a empresa responsável pela construção é de até 8 ou 12 meses, mas integrantes do Ministério da Justiça acreditam que tudo ficará pronto em oito meses.

Na última sexta-feira (24), o secretário André Garcia esteve na penitenciária de Mossoró para acompanhar os reforços estruturais que vêm acontecendo.

Após Mossoró e Porto Velho, muralhas também devem ser construídas em Campo Grande e Catanduvas (PR). Apenas a de Brasília, que abriga a cúpula do Primeiro Comando da Capital (PCC), tem muralha, sendo considerada a mais segura da América Latina.

No ano passado, a CNN entrou no local para mostrar como é a segurança dessa penitenciária.

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