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Eleição no Congresso levará à inversão de postura entre Senado e Câmara

As principais lideranças partidárias já fecharam os acordos necessários para definir a sucessão do deputado Arthur Lira (PP-AL) e do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Os parlamentares consagram a decisão neste sábado (1º).

Hugo Motta, do Republicanos da Paraíba, é o favorito para assumir a Câmara. Também se candidataram o pastor Henrique Vieira, do Psol do Rio de Janeiro; e Marcel Van Hattem, do Novo do Rio Grande do Sul.

Já no Senado, Davi Alcolumbre, do União Brasil do Amapá,  é quem deve sentar na cadeira ocupada, até aqui, por Rodrigo Pacheco. Ele reúne apoio de 10 partidos – uma bancada que soma 76 dos 81 senadores. 

Apesar do favoritismo de Alcolumbre, seguem na disputa Marcos do Val e Soraya Thronicke, ambos do Podemos; além de Eduardo Girão, do Novo; e o astronauta Marcos Pontes, do PL.

Oficialmente, o Palácio do Planalto afirmou que não vai se meter na disputa. Nos bastidores, entretanto, o governo tem tentado criar pontes para garantir uma relação próxima tanto com Davi Alcolumbre quanto com Hugo Motta.

A consolidação do apoio à dupla partiu de uma série de concessões e compromissos assumidos durante a disputa. O que limita o campo de atuação individual das Presidências. 

Ainda assim, a expectativa é de uma mudança na condução das relações institucionais em cada uma das casas. Sob o comando de Arthur Lira, a Câmara adotou uma postura combativa, fazendo ameaças abertas ao Executivo e ao Supremo.

A ideia do governo de dar um ministério a Lira tem como pano de fundo retirá-lo do dia a dia da Câmara, diminuindo sua influência sobre os deputados.

Esse não é o perfil de Hugo Motta, que tem um histórico de busca por consensos nos bastidores. Assim como Lira, o político paraibano faz parte do núcleo duro do Centrão. E ganhou destaque na linha de frente da base aliada do ex-presidente Michel Temer. 

Já no Senado, a volta de Davi Alcolumbre à Presidência dá indícios de que é ele quem vai assumir os conflitos do Congresso na Praça dos Três Poderes. O senador já pressiona o governo para derrubar o ministro Alexandre Silveira, de Minas e Energia. E deve encabeçar a articulação pela manutenção da influência do legislativo sobre o orçamento da União. 

Quando foi presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, em 2021, Davi Alcolumbre promoveu um cabo de guerra com o Planalto ao congelar por quatro meses a indicação de André Mendonça ao Supremo Tribunal Federal. 

Alcolumbre dizia sofrer perseguição política da Polícia Federal, que na época respondia ao governo Jair Bolsonaro.

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